Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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CANTARES VI (Poema acabado)

Dos frascos à fanfarra...
eu existia e  via
e me entregava à dádiva nenhuma
num tempo escondido de alegrias.

Na estação dos poemas,
alinhava, sem saber,
somente com um fragmento de ser,
e vislumbrava um esplendor
que não vinha...

Marulho de amor
soava só em sonhos
e belos enunciados noturnos,
afrontavam a  minha incredulidade,
pois na  plenitude da luz das estrelas
eu acreditava que eram verdades.

Agora, tantas asas ao chão...
mas pelos mares e
campos adentro
por favor,
que se ouça os senhores dos ventos:
- "a lei é a  sinceridade"!



(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 27/12/2006
Alterado em 26/12/2010
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