CANTARES - III (Ao Sol em essência e vida...)
No silêncio que envolve
desígnios de palavras não proferidas,
esconde-se, talvez,
o cântico da vida...
Ó Mestre, como é bom ser
dentro do tempo um momento,
dentro do momento
toda uma eternidade.
E estar em alerta cada manhã
para que as angústias não envolvam
nem humilhem o espírito.
Para que as mãos
não vagueiem desorientadas.
Para que haja celebração
do que ainda está oculto,
mas que se permitirá ver a luz do dia,
como asas que ainda dormem
sob o amparo dos Teus ramos.
De habitação em habitação,
que sejam pródigas
as roupas do espírito,
para que aqueçam
em todas as estações.
E que o amor jorre como água
transbordando pelos cântaros
de cada refúgio do coração.
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 09/12/2006
Alterado em 26/12/2010
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