ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
Desde muito jovem, aprendi a gostar da obra de Saint-Exupéry. E ao longo de minha vida, fui comprando seus livros, lendo e relendo... e sempre encontrando coisas novas, pensamentos profundos e criativos, diretrizes para a caminhada.
Todo este amor e sempre um estudo profundo de sua riquíssima e belíssima obra me levou a, em 1998, ser Consultora de Pesquisa e a redigir a introdução do programa da peça "O Pequeno Príncipe" encenada no Teatro Guaíra em Curitiba e ganhadora do Troféu Gralha Azul de Teatro do Paraná daquele ano.
"Terra dos Homens" é o livro dele que mais me encanta. Nele, encontramos um verdadeiro hino de amor, generosidade e solidariedade para com todos os homens.
"Não é a distância que mede o afastamento. O muro de um jardim de nossa casa pode encerrar mais segredos do que a muralha da China, e a alma de uma simples mocinha é melhor protegida pelo silêncio do que os oásis do Saara pela extensão das areias"
"Precisamos lançar pontes através da noite"
"Em um mundo em que a vida se une tanto à vida, em que as flores amam as flores no próprio leito dos ventos, em que o cisne conhece todos os cisnes, só os homens constroem a sua solidão".
"Quando tomamos consciência de nosso papel, mesmo o mais obscuro, só então somos felizes. Só então podemos viver em paz e morrer em paz, pois o que dá uma sentido à vida dá um sentido à morte".
"O que me atormenta, as sopas populares não remedeiam. O que me atormenta não são essas faces escavadas nem essas feiúras. É Mozart assassinado, um pouco, em cada um desses homens."
Dia 29 de junho comemoramos o seu aniversário. E em 31 de julho, lembramos a sua partida para o último vôo de sua grandiosa alma.
Citações:
"Terra dos Homens", Editora Nova Fronteira, RJ, 1986
Foto: Google
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 25/06/2011
Alterado em 13/12/2011