RAMO
Eu te saúdo,
ó ramo exilado em minhas mãos,
que dançou com o vento,
que de amor foi feito.
Entranhas de raízes
foram teu berço.
Eu te saúdo,
porque mapeias
o coração da floresta.
Porque gestas
a flor
e a seiva.
Fiquemos assim,
unidos,
num abraço antigo:
--um buquê, um ninho.
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 26/11/2006
Alterado em 26/12/2010
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