Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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REFLEXÕES
     O que não se renova é a generosidade, a solidariedade, porque para elas não existe intervalo, nem recomeço, nem fim. Devem ser inerentes ao coração humano para com TODOS os seres viventes. Aquele que é generoso e solidário jamais estará só em sua caminhada. Assim como o Sol. No dia em ele que deixar de existir, acabará a vida na Terra. Assim também o coração humano.

     O egoísmo, o egocentrismo, a egolatria vão, aos poucos, despojando o ser humano em sua trajetória sobre a terra. Vão lhe tirando as vestes da consciência, da sensibilidade, da capacidade de colocar-se no lugar do outro. São ventos do existir que devemos aprender a dominar. São trovões que não devem estremecer nossos alicerces interiores. São raios que não podem queimar nossa auto-crítica e nossa humildade quando consciente e sincera.

     O maior de todos os homens nasceu em um estábulo, entre os animais e por eles foi aquecido. Não encontrou a generosidade e a solidariedade humana. Mas encontrou a de seus irmãos menores em Seu Pai Divino. Esta foi a  primeira lição que Dele recebemos. Que todos somos iguais diante do Criador.

     Preocupa-me o "humano" começar a estar ausente do ser.
É preciso resgatá-lo. Erguemos a voz e talvez haja algum eco. Uma só folha verde no deserto já é esperança de  vida!

Feliz Páscoa a todos!


(Direitos autorais reservados)


Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 24/04/2011
Alterado em 13/12/2011
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