Como o vento que sopra sobre o cume das montanhas e sobre o pó da terra, assim se debate a minha alma nessa imensidão de abismos que sobem, que descem que florescem, fenecem.
A existência é essa fragilidade entre a pétala que cai e a pedra que forma a cidadela.
Entre essa lágrima que rola como pérola viva vinda da dor para ir a lugar nenhum e essa estrela da noite que espia os jardins dormindo.
O resto é esse vôo sobre dias e noites quando o espírito plana entre a alegria e a dor.