Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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Apenas uma reflexão solitária
Retomo a direção do olhar diante da vida. Procuro por meus valores.
Não sei para onde foram. É crucial esse momento da existência. Os livros mofam nas estantes das livrarias. Ninguém com menos de 30 anos conhece Mozart. "O Dr. Jivago" é peça de museu. A "Monalisa" é escarnecida. Os animais morrem de fome e sede pelas ruas. Os adolescentes nas escolas degradam o professor com apelidos inomináveis, saem das salas no meio das aulas, o professor é um otário, o vigário é um otário, o pastor é um otário,  ter princípios como solidariedade e humanidade é ser otário.  Deus virou moeda. Voto de cabresto, imposto, a liberdade de pensamento e do ir-e-vir tem que ficar em silêncio, porque os "talibans" estão à solta, não podemos falar.... não podemos nos expressar, as mãos já se erguem com pedras.  Violência na TV, nas ruas, nos romances, nas novelas, nos contos, nas esquinas... e as promessas todas, e gente achando que tudo está bem e tem que continuar assim....

... o que não pode continuar assim tem que ser mudado! -- entre um e outro, não há como fugir pras nuvens. Mas uma coisa é certa: num tempo de "bárbarie",  temos que lutar pra fazer a diferença e dentro do nosso pequeno espaço, aquele onde vivemos, espalharmos a confiança num novo dia, a crença nos valores eternos como solidariedade, respeito, dignidade, honestidade - como formigas, vamos lutar, pois num país de elefantes brancos, as formigas é que farão a diferença!
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/10/2010
Alterado em 30/11/2010
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