AO MESTRE DE ASSIS (*)
relembrando 04 de Outubro, dia do Mestre de Assis
Francisco, sou uma sombra enegrecida
pelo sol, que me doou a cor de uma saudade.
E hoje, só peço uma licença à vida
para ter, do infinito, a tua claridade.
Francisco, nas luas que contemplo
sinto teu cordão atado ao universo.
Ah, quem me dera mergulhar no teu exemplo
e derramar no mundo a beleza dos teus versos.
Francisco, a quem Deus, um dia, ensinou
a doar a cada ser vivente seu incondicional amor
tuas sandálias ainda ouso procurar.
Na imensidão de minhas mágoas,
mesmo com os olhos rasos d'água,
eu tentarei com elas caminhar.
(*)releitura
(Direitos Autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 04/10/2010
Alterado em 09/02/2011