APASCENTAR-SE
Ainda dorme a semente.
Um dia, o sol virá acordá-la.
E entre uma gota de chuva e outra,
e entre um sopro de vento e outro
se levantará.
Captará dos deuses
a força, para se por em pé.
Nenhum pé impedirá que se levante
à hora certa de germinar.
Enquanto, no tempo, os ruídos vão e vêm,
enquanto nossas lágrimas e sorrisos vão e vêm,
ela cresce. E se desdobrará, e se multiplicará
sob nossos pés que não a vêem.
E sua trajetória de humildade,
será manancial de vida
enquanto apenas olhamos para a frente
em uma busca de respostas,
quando a única resposta
que vale o trajeto dos nossos pés
está onde eles pisam.
(Direitos autorais reservados).
Ainda dorme a semente.
Um dia, o sol virá acordá-la.
E entre uma gota de chuva e outra,
e entre um sopro de vento e outro
se levantará.
Captará dos deuses
a força, para se por em pé.
Nenhum pé impedirá que se levante
à hora certa de germinar.
Enquanto, no tempo, os ruídos vão e vêm,
enquanto nossas lágrimas e sorrisos vão e vêm,
ela cresce. E se desdobrará, e se multiplicará
sob nossos pés que não a vêem.
E sua trajetória de humildade,
será manancial de vida
enquanto apenas olhamos para a frente
em uma busca de respostas,
quando a única resposta
que vale o trajeto dos nossos pés
está onde eles pisam.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/10/2010
Alterado em 01/01/2012
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