ARARUNA
à cidade de Araruna, norte do Paraná
Abro as mãos em prece ao luar:
asas de uma saudade transportada
às noites em que fui princesa a caminhar
por uma terra roxa e encantada.
Meus vaga-lumes brilhando no cristal,
meus tombos em tua areia de marfim
ainda me soam como noites de Natal
um paraíso que retenho em mim.
Do teu corpo ainda guardo as lembranças
dos meus sorrisos e silêncios de criança
a tecer sonhos à luz de tuas brumas.
E anuncia a voz dos cafezais
que há passos leves adentrando teus quintais
- é minha saudade, ó Araruna!
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 11/09/2006
Alterado em 03/07/2011
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