Na ilusão
e involução,
perco de mim mesma
com a severidade passageira
(mas profunda)
das desilusões,
um sonho de vida...

Mergulho então
no que é essencial
e não pode ser explicado.

E o espírito  consagro
a um outro capítulo da vida.
Levanta-se a carne
e se alimenta de tudo que vê:
alegrias, tristezas, alegorias,
fantasias.
Vivas energias
para também
nutrir o amanhã...

E em volta, tudo de novo
parece um mistério profundo.

É a “mística conspiração do silêncio”
fazendo a alma crescer,
desavisadamente.


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