Da reabilitação do coração da poesia
Onde estão as luzes dos olhos dos poetas...
No grande pasto humano, talvez a respiração
possa se embriagar de lírios do campo,
se os olhos passarem a enxergar.
Quem zela pela ternura assassinada no dia-a-dia,
quando as linhas do poema do coração
afogam-se nas poças da inconsciência,
do orgulho, da arrogância, da egolatria.
Quero as asas da poesia
flutuando diante das quatro faces do sol
sorvendo um orvalho de humanidade
e alimentando-se a cada novo dia
do perfil da belezas helênicas
que fazem o que é eterno
ser (infinitamente) original, autêntico, belo
- e humilde.
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 17/04/2010
Alterado em 20/05/2010