TUAS ROSAS VIVAS (*)
(dedico à minha mana Luiza, por toda sua luta,
sua imensa grandeza interior e humanidade).
Nas horas dos meus cansaços
e da minha solidão
são tuas rosas vivas
que ressuscitam meu coração.
Nas horas das noites longas,
dos olhos cheios de lágrimas
são tuas rosas vivas
que bebem as minhas águas.
Nas horas dos silêncios insanos
quando a noite escura me assume
são tuas rosas vivas
que me transformam em lume.
Nas horas da ignorância do afeto
quando a dor ronda por perto
querendo bater à minha porta
são tuas rosas vivas
que a desviam da rota.
Nas horas amargas da saudade
quando meu rosto não tem mais lar,
nem direção, nem idade,
são tuas rosas vivas
que me direcionam
a eternidade.
(* reedição)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/02/2010
Alterado em 20/05/2010