A LUZ DA POESIA
Noite que sobre os ramos passa.
Acende a lua todos os caminhos.
Estrelas sobre as searas da graça.
Humanamente, semeia-se poesia
como um hino divino.
É luz na noite fecundando a terra
Um ser que existe sem idade.
Têmporas humanas
nas letras que acertam, que erram
vindas de um só reino: - o da liberdade.
A poesia segue sem cajado
por caminhos que cicatrizam no papel
a dor do amor e redimem a esperança.
O gólgota fenece
quando a música interior é cultivada
e acorda o mestre,
que nos ensina a ver como criança.
Muito além da simbólica humana cruz
a poesia é o próprio planeta homem
que se torna luz.
Milagre de si mesmo
para os tempos que são
e os que virão.
(Direitos autorais reservados).
Foto: www.olhares.com
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 27/01/2009
Alterado em 11/04/2010
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