VOZ DA ÁRVORE
Num dia qualquer em paz, desperto
sob aquele olho que do céu nos via
e juntos perscrutamos galhos - longe, perto,
pra saber de onde vinha aquela sinfonia.
Seria das folhas aquela linda voz?
Talvez fosse só a alma de raízes tão secretas.
Mas essa voz falava ao mundo, como todos nós!
Mas quem a ouvia? Talvez só os poetas.
Aquela árvore continuou cantando
a plenos pulmões pra uma tarde andando
em traje branco e cinza num azul a se fundir
formando castelos, mares, anjos, animais...
quando de repente uma platéia a mais:
- o céu deságua só para aplaudir.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Foto: imagem pesquisada no Google
http://www.luciaconstantino.prosaeverso.net
Num dia qualquer em paz, desperto
sob aquele olho que do céu nos via
e juntos perscrutamos galhos - longe, perto,
pra saber de onde vinha aquela sinfonia.
Seria das folhas aquela linda voz?
Talvez fosse só a alma de raízes tão secretas.
Mas essa voz falava ao mundo, como todos nós!
Mas quem a ouvia? Talvez só os poetas.
Aquela árvore continuou cantando
a plenos pulmões pra uma tarde andando
em traje branco e cinza num azul a se fundir
formando castelos, mares, anjos, animais...
quando de repente uma platéia a mais:
- o céu deságua só para aplaudir.
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Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 08/01/2009
Alterado em 31/01/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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