Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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"A NOITE" (homenagem à Sonia e Pedrinho)
Para  Pedrinho que chegou e minha amada amiga Sonia Ortega, aqui um poema de Gabriela Mistral, em que a ternura e o amor predominam, como deve ser o mundo dos anjos que aqui, entre nós, vivem:

" A NOITE

( de Gabriela Mistral)

Para que durmas, meu filho,
não há mais luz: é sol posto.
Não há mais brilho que o orvalho,
mais brancura que meu rosto.

Para que durmas, meu filho,
o caminho emudeceu.
Soluça apenas o rio,
nada existe senão eu.

Desfez-se a planície em névoa,
tolheu-se o suspiro azul.
Pousou com dedos leves
por sobre o mundo, a quietude.

Não embalei tão somente
ao meu filho com o meu canto:
ia a terra adormecendo
ao vai-vem desse acalanto."

               --------para Pedrinho e Sonia, com amor, da Lúcia -----
                          22 de novembro de 2008
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 23/11/2008
Alterado em 22/01/2009
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