para iluminar as noites dos mundos insones
minhas candeias foram postas de lado
e esse ínfimo azul é uma rosa sem nome.
Francisco das aves, do amor de todos os céus,
minhas veredas, poeiras, te pedem o impossível
de ver um dia nascer esse azul que é só meu,
como um assento de luz em meu templo invisível.
Erguerei minha voz, a palavra, a poesia,
minhas ternas canções de ninar, como guias,
como anjos que velam a rota de um lar.
Por cima dos montes, dos ombros das árvores,
meus olhos gerarão das águas das tardes
tua pétala azul, que, enfim, viverá.
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