EXÍLIO
Desse interior que me cabe
essa minha forma estranha de ser
gente, otária, ego transfigurado?
- deixei tudo, me pus a correr.
Onde a pousada para não deprimir o ser,
justificada pela ânsia de viver uma verdade
válvula do coração
da vida, para permanecer?
Assombro o verso, seus raios queimam,
o sentimento não tem plano, subplano,
é somente humano.
E muitas vezes, se deixa estar
desumano, quando, na impotência da noite,
a candeia também apaga, com sono,
o sonho.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 13/08/2008
Alterado em 18/01/2009
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