UM SONHO DE LUZ
Nada mudou e tudo mudou.
Sob o vértice do triângulo,
a minha mão direita sangrou.
Como uma espada invisível,
a trindade da vida
ensinou-me a lição da rosa.
Silenciosamente, o corpo aceita
que a palavra não saia dos lábios,
que a luz lhe seja indiferente aos olhos,
que a janela na neblina se oculte.
Mas o coração é uma raíz sempre em viagem
pelos pântanos da alma.
Nas longínquas estrelas se reflete
e muitas vezes, é apenas um vaga-lume
sonhando a luz cósmica.
Para nunca deixar de voar.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 23/07/2008
Alterado em 18/01/2009
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