CÂNTICO AO AMIGO
Amigo, minhas raízes muitas vezes tu consolas
com a água que jorra dos teus olhos.
Com teu vento me acalentas e me ensinas
a dispersar todas as cinzas do meu solo.
Geras minha fé na vida, minha esperança
quando teu cajado me apoia na ilusão
que muitas vezes tenho, igual criança
que age sem pensar, só com o coração.
Não vivo sem ti, minha alma é passarinho.
E se nas noites adormece o ninho
meu silêncio é um cordão umbilical
que nos une em vida, aguardando o dia
de ofertarmos ao mundo nossa sinfonia
de amor -- acima do bem e do mal.
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 20/07/2008
Alterado em 15/01/2009
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