SAUDADE
Do verde das folhas, temos saudade.
Do céu azul, das manhãs coloridas.
Dos passos da infância, cantando nas tardes
Do único tempo em que o tempo era vida!
A gente dormia na asa do arcanjo,
sonhava jardins de perfumados sorrisos.
Dor? Não havia. O mundo era um anjo
que partilhava conosco o seu paraíso.
O tempo era uma roda-gigante.
Do alto se via o mundo mutante
que se vivia cada minuto e segundo.
Tudo era luz que acendia o olhar.
A própria vida era o sol e o luar
e Deus tinha o rosto do mundo.
(Direitos autorais reservados)
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 17/07/2008
Alterado em 20/01/2009
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