Noite mãe compassiva,
a ti entrego meu coração.
Em teus braços de estrelas
depõe minhas flores,
antes tão vivas,
para que ressuscitem do chão.
Noite mãe, nenhuma palavra soberba
descerá sobre minha fronte
tornando-a enferma.
Ouvirei dos teus silêncios, ó noite mãe,
a verdadeira música que apascenta
os ocasos dos meus horizontes.
Jardim etéreo aos portais dos séculos,
hoje tua luz reescreve um poema de vida
na minha dolorosa face de ontem.
Lúcia Constantino
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Publicado por Lúcia Constantino
em 14/02/2009 às 11h57
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.