“Alguém, amarrado a este grandioso tronco,
nem pode contar a surda história a seus pés entrelaçada
nem ousa pedir a flor, a estrela, o vento, o pássaro,
a luz derramada no alto, e guarda na sombra
a cabeça melancólica,de olhos vertiginosos,
mas de imobilizado lábio.”
- Cecília Meireles
Mas dentro da noite,
as azaléias se abrem
como frágeis mãos,
porque eternas.
E há um cantar sobrehumano
pelo bosque que se forma
da própria vida que não dorme,
que não tem normas.
Lirismo, silêncio...
Devoção.
A esse bem mais vivo,
oferenda do eu superior
a um chão sagrado,
para que esses sábios ventos possam
renovar o amor.