A luz desse ocaso entra pelos escaninhos de minha alma. E sou essa folha adormecendo entre os musgos, filha de tantas raízes fendidas pelos terremotos da vida e os ventos dos crepúsculos.
Tenho um gosto de eternidade na boca. E um coração feito nuvem, espargindo-se pelos céus.
Desmembrado em branco e gris mas dourado pelo poente, harmonizando certezas incoerentes para ser, do meu próprio anoitecer, água, vida... raiz.